As políticas do Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues marcam “a linha vermelha” na alteração do quotidiano das escolas e da vida dos professores. A profissão docente viveu muitos anos com a progressão na carreira dependente do tempo de serviço. Com o início da formação contínua de professores a partir de 1992, a formação contínua passou a ser também condição de acesso a novos escalões da carreira. Mesmo assim, nenhuma avaliação da qualidade do trabalho efetivamente desenvolvido era realizada. No final da década de 1990 introduz-se uma avaliação baseada numa reflexão crítica do docente que tivesse realizado pelo menos um curso especializado (Decreto Regulamentar n.º 11/98 e pelo Decreto-Lei n.º 1/98). O Decreto Regulamentar nº 2/2008 e legislação subsequente, nomeadamente no que diz respeito à hierarquia entre professores titulares e não titulares, originou a maior oposição dos professores de que há história.
Atualmente a avaliação do desempenho, entre outros normativos e portarias reguladoras posteriores, tem por base o Decreto Regulamentar n.º 26/2012, de 21 de fevereiro que regula a avaliação do desempenho do pessoal docente.
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