A 25 de abril de 1974, os cursos do Magistério Primário duravam dois anos, regiam-se por uma lógica conformista e doutrinária e os docentes eram especialmente escolhidos. Após o 25 de abril, abre-se um período de criação e invenção que foi legalmente enquadrado pelo Decreto-Lei n° 45587/67 de 10 de março, que permitiu alterações dos planos de estudos, com novos objetivos, novas disciplinas, novos conteúdos e novas metodologias. Para Manuel Matos, esta reformulação teve na sua base duas preocupações fundamentais: “a primeira correspondia à urgência de pôr ao alcance dos futuros professores um apetrechamento científico minimamente compatível com a sua dignidade docente, [e a segunda à necessidade de] conferir ao curso um espírito marcadamente prático” (Matos (1977: 41-2). Os diretores e os professores foram substituídos. O Plano de estudos de 1975/1976 previa, entre outras atividades e disciplinas inovadoras as Atividades de Contacto na comunidade.
PLANO DE ESTUDOS ESCOLAS DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO 1975/1976