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TEMPOS E PERCURSOS

A dimensão Tempos e Percursos diz respeito aos períodos (Tempos) e trajetórias padrão (Percursos) que se identificaram a partir das diferentes histórias. Nos Tempos encontram-se os anos 1970 (anos 1970 antes e depois do 25 de abril), os anos 1980, os anos 1990, a década de 2000 e a década de 2010. Nos Percursos, destacam-se os primeiros anos de trabalho e identificam-se especificidades em função do nível de ensino e das disciplinas lecionadas.

Primeiros Anos

Gina

Educação de Infância

Posso-lhe aprofundar mais a questão do acolhimento. Agora não, porque somos nós a acolher as mais novas (risos), mas no princípio da carreira fui sempre muito bem acolhida. Eu lembro-me que em Covas, Covas do Douro, que era uma aldeia mínima, que as figuras principais eram o Padre e o Professor primário. Nessas aldeias era assim. Entretanto chego eu e eles acolhem-me de uma forma … Eles queriam que eu ficasse em casa deles, que não viesse dormir a casa, porque eram muitos quilómetros. Davam-me tudo, “o que precisas, tudo o que precisares, diz”. Eles faziam-me tudo. Era como se fosse um bebé recém chegada. Era uma coisa impressionante! Às vezes, recordo-me que uma vez, era ensino público, escola pública e uma vez o professor diz-me assim “é quase Natal, as férias estão aí, mas tu vai mais cedo porque tu moras tão longe, vai ter com a tua família, vai mais cedo que aqui não vem ninguém” (risos).

Gracinda

Educação de Infância

Primeiro, foi aquela questão da instabilidade. Eu andava ali em substituição. Depois, eu não tinha transporte, não tinha carro, nem pensava nisso ainda na altura. Eu queria ser autónoma financeiramente e poder adquirir um carro, claro. Estava sujeita aos transportes públicos e às boleias – tenho essas histórias caricatas com as boleias. A primeira vez que eu trabalhei foi em Vendas Novas e não tive qualquer contato com crianças. Estive lá treze dias e foi para montar a sala, porque a colega entretanto regressou. O meu primeiro contato com crianças foi em Évora Monte e senti-me completamente… Já tinha tido o estágio…

Carla

1º CEB

Não fiquei colocada logo no início. Na Guarda, a colocação estava dificil. Como eu disse, eu preferia concorrer para os lados de Castelo Branco, tudo para cima, porque em termos de transporte era muito mais fácil. Entretanto, soube que umas colegas minhas tinham ficado colocadas em Castelo Branco – em outubro – e alguém disse que para eu ficar colocada na Guarda teria de esperar até janeiro. Eu não queria esperar até janeiro e em Portalegre havia vaga. Portalegre é muito longe, em relação à minha terra, mas eu quis ir. O meu pai, que Deus tem, fez o favor de me acompanhar. Para mim, ir sozinha teria sido muito complicado. Em termos de transporte havia uma certa facilidade. Fomos até Castelo Branco, de Castelo Branco fomos para Portalegre. Passaram uma carta para me apresentar na delegação de Ponte de Sor. No mesmo dia, o meu pai levou-me e já me deixou com o quarto alugado. Fiquei numa pensão. Foi muito bom, porque na altura eu ainda não tinha telemóvel.

Celeste

1º CEB

Eu fiquei colocada numa escola no meio rural. O primeiro espaço era fora do edifício principal, num primeiro andar. Estava um bocado isolada. As minhas colegas estavam no edifício principal. Havia, se calhar, um número elevado de alunos e depois aquela turma estava ali num outro espaço anexo à escola. Foi um primeiro ano atribulado, sem experiência nenhuma, etc. O que me valeu foi uma colega de quem ainda sou amiga e depois de quem fiz amizade mais tarde, ao longo do meu percurso.

Constança

2º CEB

Portanto estive dois anos no Alentejo por conta do Ministério da Educação. Mas foi muito difícil inicialmente, primeiro pela distância, depois o horário também não foi muito colaborante nesse aspecto, porque dava aulas ao sábado de manhã e tinha a quarta feira livre que não dava de todo para vir a casa. Os transportes eram muito exíguos em termos de ligação. Havia uma camionete para a Praça de Espanha onde eu morava, era bom nesse aspeto, mas só havia uma porque saía de manhã ao sábado e voltava ao domingo depois de almoço. Portanto, enquanto não arranjei uma alternativa com uns médicos e umas colegas que lá estavam e que também eram de Lisboa, foi duro. Mas foi durante esse período que eu tive que decidir e pronto. E acabei por ficar. Fui parar a uma casa através de uma colega que era minha amiga. Ela foi parar a Trancoso e eu fui parar à terra onde estavam os tios dela e, portanto, os tios acolheram-me. Mas foi muito complicado porque eu só sabia um caminho. Não havia telemóveis não era? Só sabia o caminho do correio para ir para a escola, inicialmente. O clima foi muito adverso nesse ano! O inverno foi muito doloroso. Ali é muito duro porque é de extremos, muito quente e muito frio, e eu não estava habituada. Ao fim de semana não se passava nada, não havia uma papelaria, não havia uma pastelaria. Havia ainda as lojas que vendiam um pouco de tudo e, portanto, para mim foi assim… Olhe, no fundo foi conhecer uma realidade que para mim era totalmente desconhecida. Em termos escolares foi muito, foi muito bom porque fui parar a uma escola que era um antigo colégio de freiras, portanto tínhamos instalações ótimas. Ainda tinham os dormitórios ao lado, que acolhia professores – por acaso eu não fui para lá -, tinha uma quinta, que no fundo seria uma quinta pedagógica em que os miúdos cultivavam e havia alguns adultos que também cultivavam os géneros que a maior parte deles eram todos absorvidos no refeitório e, portanto, a alimentação era ótima. O ambiente foi muito bom, entre colegas do Norte, entre colegas de Lisboa e os residentes mesmo de lá. Mas tudo isto demorou algum tempo. Quando já estava integrada, acabou o ano e vamos embora!

Fátima

2º CEB

No ano seguinte, fui parar a Peniche, para uma aldeia de Peniche e foi uma experiência incrível, porque eu lembro-me que chorei quando para lá fui, porque eu não fiquei na Benedita porque não pedi a recondução, queria aproximar-me de casa, e fui parar mais longe, fui parar a uma aldeia de Peniche. E na altura era duro, porque não tinha carro, eu para ir para lá daqui tinha de ir até à Cruz da Légua – portanto, eu vivo no Juncal, agora, e, na altura, vivia no Juncal, eu sou daqui – e então, tinha de ir dois quilómetros até à Cruz da Légua, portanto, tinham de me ir levar de carro. Ou ia a pé, mas, geralmente, iam-me levar de carro, o meu pai. Depois tinha de ir para as Caldas, depois das Caldas ia para Peniche e depois, de Peniche, ia para a aldeia. E quando vinha – havia aulas ao Sábado de manhã, isto ainda antes do 25 de Abril – eu para conseguir vir a casa tinha de roubar um bocadinho de tempo à escola para ir para Peniche, para depois ir para as Caldas, para depois vir para a Cruz da Légua, e chegava aqui por volta das 16h. E depois no Domingo às 16h tinha de me ir embora outra vez.

Amélio

3º CEB e ES

Eu acho que entrei bem. Olhe, por acaso, entrei num sábado à tarde. Foi o que foi. Quando eu dei a primeira aula, foi num sábado à tarde. Na altura havia desdobramento de turmas dada a dificuldade das instalações… Não havia instalações porque tinha sido alargado o ensino obrigatório até ao ensino preparatório, como se chamava na altura, o quinto e sexto anos. Portanto, havia dificuldade em instalações e, então, muitas escolas recorreram à construção de pavilhões em madeira. E foi aí, num pavilhão desses que eu iniciei. E acho que me correu bem. Acho que foi uma estreia… Gostei, não tive nenhum problema. Os alunos penso que também, também gostaram. Foi agradável, foi agradável.

Catarina

3º CEB e ES

Eu acho que fui bem recebida no essencial dos meus primeiros anos, bastante bem recebida. Quer antes, quer depois do 25 de Abril. O nosso problema era – e, por exemplo, o meu grupo era uma disciplina que tinha poucos lugares, tinha poucas vagas. E uma pessoa que fazia estágio… e depois eu fui para Vila de Conde como professora agregada, não era efetiva ainda, mas já tinha feito o estágio, mas não era efetiva porque não havia vagas e, infelizmente para mim, entrei numa lista para um conselho diretivo e, portanto, aqueles dois anos eu sabia que ficava ali, porque era do conselho diretivo, e então concorri para efetiva – havia muita dificuldade de lugares para Filosofia, então concorri efetiva pelo país todo, eu lembro-me. Pela costa, a ter que sair queria ir para a beira-mar [risos], que é à beira-mar que eu vivo. Então fui pela costa e fiquei em Vila Real de Santo António. Quer dizer, mais um passo estava em Espanha, [risos]. Fui lá só uma vez apresentar-me, tinha ido ao Algarve e fui lá apresentar-me, mas não fiquei. Depois também fiquei em Sintra e depois a pessoa vai-se aproximando. No segundo ano, fiquei em Sintra já e fui-me também lá apresentar, mas continuava na escola onde estava, ainda estive para lá uns três anos assim. E finalmente fui para – eu pensei que era muito perto, mas depois quando fui lá de carro é que vi que não – fui para Mangualde. E Deus me livre. Eu acho que a esse nível nós tínhamos uma vida tramada – e eu penso que ainda têm, ainda têm – porque a gente tinha que manter a casa que tinha, não é?

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TEMPOS E PERCURSOS

A dimensão Tempos e Percursos diz respeito aos períodos (Tempos) e trajetórias padrão (Percursos) que se identificaram a partir das diferentes histórias. Nos Tempos encontram-se os anos 1970 (anos 1970 antes e depois do 25 de abril), os anos 1980, os anos 1990, a década de 2000 e a década de 2010. Nos Percursos, destacam-se os primeiros anos de trabalho e identificam-se especificidades em função do nível de ensino e das disciplinas lecionadas.

Primeiros Anos

Gina

Educação de Infância

Posso-lhe aprofundar mais a questão do acolhimento. Agora não, porque somos nós a acolher as mais novas (risos), mas no princípio da carreira fui sempre muito bem acolhida. Eu lembro-me que em Covas, Covas do Douro, que era uma aldeia mínima, que as figuras principais eram o Padre e o Professor primário. Nessas aldeias era assim. Entretanto chego eu e eles acolhem-me de uma forma … Eles queriam que eu ficasse em casa deles, que não viesse dormir a casa, porque eram muitos quilómetros. Davam-me tudo, “o que precisas, tudo o que precisares, diz”. Eles faziam-me tudo. Era como se fosse um bebé recém chegada. Era uma coisa impressionante! Às vezes, recordo-me que uma vez, era ensino público, escola pública e uma vez o professor diz-me assim “é quase Natal, as férias estão aí, mas tu vai mais cedo porque tu moras tão longe, vai ter com a tua família, vai mais cedo que aqui não vem ninguém” (risos).

Gracinda

Educação de Infância

Primeiro, foi aquela questão da instabilidade. Eu andava ali em substituição. Depois, eu não tinha transporte, não tinha carro, nem pensava nisso ainda na altura. Eu queria ser autónoma financeiramente e poder adquirir um carro, claro. Estava sujeita aos transportes públicos e às boleias – tenho essas histórias caricatas com as boleias. A primeira vez que eu trabalhei foi em Vendas Novas e não tive qualquer contato com crianças. Estive lá treze dias e foi para montar a sala, porque a colega entretanto regressou. O meu primeiro contato com crianças foi em Évora Monte e senti-me completamente… Já tinha tido o estágio…

Carla

1º CEB

Não fiquei colocada logo no início. Na Guarda, a colocação estava dificil. Como eu disse, eu preferia concorrer para os lados de Castelo Branco, tudo para cima, porque em termos de transporte era muito mais fácil. Entretanto, soube que umas colegas minhas tinham ficado colocadas em Castelo Branco – em outubro – e alguém disse que para eu ficar colocada na Guarda teria de esperar até janeiro. Eu não queria esperar até janeiro e em Portalegre havia vaga. Portalegre é muito longe, em relação à minha terra, mas eu quis ir. O meu pai, que Deus tem, fez o favor de me acompanhar. Para mim, ir sozinha teria sido muito complicado. Em termos de transporte havia uma certa facilidade. Fomos até Castelo Branco, de Castelo Branco fomos para Portalegre. Passaram uma carta para me apresentar na delegação de Ponte de Sor. No mesmo dia, o meu pai levou-me e já me deixou com o quarto alugado. Fiquei numa pensão. Foi muito bom, porque na altura eu ainda não tinha telemóvel.

Celeste

1º CEB

Eu fiquei colocada numa escola no meio rural. O primeiro espaço era fora do edifício principal, num primeiro andar. Estava um bocado isolada. As minhas colegas estavam no edifício principal. Havia, se calhar, um número elevado de alunos e depois aquela turma estava ali num outro espaço anexo à escola. Foi um primeiro ano atribulado, sem experiência nenhuma, etc. O que me valeu foi uma colega de quem ainda sou amiga e depois de quem fiz amizade mais tarde, ao longo do meu percurso.

Constança

2º CEB

Portanto estive dois anos no Alentejo por conta do Ministério da Educação. Mas foi muito difícil inicialmente, primeiro pela distância, depois o horário também não foi muito colaborante nesse aspecto, porque dava aulas ao sábado de manhã e tinha a quarta feira livre que não dava de todo para vir a casa. Os transportes eram muito exíguos em termos de ligação. Havia uma camionete para a Praça de Espanha onde eu morava, era bom nesse aspeto, mas só havia uma porque saía de manhã ao sábado e voltava ao domingo depois de almoço. Portanto, enquanto não arranjei uma alternativa com uns médicos e umas colegas que lá estavam e que também eram de Lisboa, foi duro. Mas foi durante esse período que eu tive que decidir e pronto. E acabei por ficar. Fui parar a uma casa através de uma colega que era minha amiga. Ela foi parar a Trancoso e eu fui parar à terra onde estavam os tios dela e, portanto, os tios acolheram-me. Mas foi muito complicado porque eu só sabia um caminho. Não havia telemóveis não era? Só sabia o caminho do correio para ir para a escola, inicialmente. O clima foi muito adverso nesse ano! O inverno foi muito doloroso. Ali é muito duro porque é de extremos, muito quente e muito frio, e eu não estava habituada. Ao fim de semana não se passava nada, não havia uma papelaria, não havia uma pastelaria. Havia ainda as lojas que vendiam um pouco de tudo e, portanto, para mim foi assim… Olhe, no fundo foi conhecer uma realidade que para mim era totalmente desconhecida. Em termos escolares foi muito, foi muito bom porque fui parar a uma escola que era um antigo colégio de freiras, portanto tínhamos instalações ótimas. Ainda tinham os dormitórios ao lado, que acolhia professores – por acaso eu não fui para lá -, tinha uma quinta, que no fundo seria uma quinta pedagógica em que os miúdos cultivavam e havia alguns adultos que também cultivavam os géneros que a maior parte deles eram todos absorvidos no refeitório e, portanto, a alimentação era ótima. O ambiente foi muito bom, entre colegas do Norte, entre colegas de Lisboa e os residentes mesmo de lá. Mas tudo isto demorou algum tempo. Quando já estava integrada, acabou o ano e vamos embora!

Fátima

2º CEB

No ano seguinte, fui parar a Peniche, para uma aldeia de Peniche e foi uma experiência incrível, porque eu lembro-me que chorei quando para lá fui, porque eu não fiquei na Benedita porque não pedi a recondução, queria aproximar-me de casa, e fui parar mais longe, fui parar a uma aldeia de Peniche. E na altura era duro, porque não tinha carro, eu para ir para lá daqui tinha de ir até à Cruz da Légua – portanto, eu vivo no Juncal, agora, e, na altura, vivia no Juncal, eu sou daqui – e então, tinha de ir dois quilómetros até à Cruz da Légua, portanto, tinham de me ir levar de carro. Ou ia a pé, mas, geralmente, iam-me levar de carro, o meu pai. Depois tinha de ir para as Caldas, depois das Caldas ia para Peniche e depois, de Peniche, ia para a aldeia. E quando vinha – havia aulas ao Sábado de manhã, isto ainda antes do 25 de Abril – eu para conseguir vir a casa tinha de roubar um bocadinho de tempo à escola para ir para Peniche, para depois ir para as Caldas, para depois vir para a Cruz da Légua, e chegava aqui por volta das 16h. E depois no Domingo às 16h tinha de me ir embora outra vez.

Amélio

3º CEB e ES

Eu acho que entrei bem. Olhe, por acaso, entrei num sábado à tarde. Foi o que foi. Quando eu dei a primeira aula, foi num sábado à tarde. Na altura havia desdobramento de turmas dada a dificuldade das instalações… Não havia instalações porque tinha sido alargado o ensino obrigatório até ao ensino preparatório, como se chamava na altura, o quinto e sexto anos. Portanto, havia dificuldade em instalações e, então, muitas escolas recorreram à construção de pavilhões em madeira. E foi aí, num pavilhão desses que eu iniciei. E acho que me correu bem. Acho que foi uma estreia… Gostei, não tive nenhum problema. Os alunos penso que também, também gostaram. Foi agradável, foi agradável.

Catarina

3º CEB e ES

Eu acho que fui bem recebida no essencial dos meus primeiros anos, bastante bem recebida. Quer antes, quer depois do 25 de Abril. O nosso problema era – e, por exemplo, o meu grupo era uma disciplina que tinha poucos lugares, tinha poucas vagas. E uma pessoa que fazia estágio… e depois eu fui para Vila de Conde como professora agregada, não era efetiva ainda, mas já tinha feito o estágio, mas não era efetiva porque não havia vagas e, infelizmente para mim, entrei numa lista para um conselho diretivo e, portanto, aqueles dois anos eu sabia que ficava ali, porque era do conselho diretivo, e então concorri para efetiva – havia muita dificuldade de lugares para Filosofia, então concorri efetiva pelo país todo, eu lembro-me. Pela costa, a ter que sair queria ir para a beira-mar [risos], que é à beira-mar que eu vivo. Então fui pela costa e fiquei em Vila Real de Santo António. Quer dizer, mais um passo estava em Espanha, [risos]. Fui lá só uma vez apresentar-me, tinha ido ao Algarve e fui lá apresentar-me, mas não fiquei. Depois também fiquei em Sintra e depois a pessoa vai-se aproximando. No segundo ano, fiquei em Sintra já e fui-me também lá apresentar, mas continuava na escola onde estava, ainda estive para lá uns três anos assim. E finalmente fui para – eu pensei que era muito perto, mas depois quando fui lá de carro é que vi que não – fui para Mangualde. E Deus me livre. Eu acho que a esse nível nós tínhamos uma vida tramada – e eu penso que ainda têm, ainda têm – porque a gente tinha que manter a casa que tinha, não é?

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